Valdemar, cacique do PL, disse já contar com PP, União e PSD pela aprovação da anistia aos condenados pelo 8 de janeiro
Chefe do PL mira a aprovação do projeto de olho em candidatura de Jair Bolsonaro, em prisão domiciliar e prestes à condenação
Valdemar Costa Neto, o cacique nacional do PL, disse em discurso na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo (7), que seu partido, o PL, tem o apoio do PSD, do União Brasil e do PP. Tal concórdia seria suficiente, contou ele, para aprovar a anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023, entre os quais, o ex-presidente Jair Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar, deve ser sentenciado na semana que vem e está fora da política até 2030.
Com o acordo das três citadas legendas, alcança-se os votos mínimos, suficientes, para aprovar a anistia aos condenados pelos atos de 8 de Janeiro de 2023 ? entre eles, o ex-presidente Jair Bolsonaro, o mais importante do PL, mesmo sem mandato e encrencado judicialmente.
"Nós vamos aprovar a anistia. Quero dizer que vamos estar juntos. O PP está junto com o PL, o União Brasil está junto com o PL. PSD está junto com o PL. Temos maioria para aprovar a anistia. E quero vocês cobrando isso sempre. Que vocês são a nossa força, a maior força que um homem já teve no Brasil. Jair Messias Bolsonaro", disse Valdemar à revista Veja, segurando um boneco inflável do ex-presidente.
Em Mato Grosso do Sul, as três siglas citadas por Valdemar junta fortes representantes políticos, como os senadores Nelsinho Trad, Tereza Cristina, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes e a ex-deputada federal Rose Modesto.
Embora o chefe do PL nacional tenha dito com convicção que a anistia seja aprovada, neste Dia da Independência, o governo Lula e seus seguidores promoveram atos simultâneos contra a anistia e insistiram que o país precisa defender sua soberania.
Fonte: Midiamax/Celso Bejarano
Foto: Presidente do PL, Valdemar Costa Neto. (Divulgação)